Você é a única pessoa capaz de impedir o seu próprio progresso pessoal.

Quase todos nós sonhamos.
Na verdade, se formos bem sinceros, teremos de reconhecer que sonhamos quando jovens e que continuamos sonhando sempre, até hoje. O que muda é que, de repente, os sonhos vão perdendo a posição central que gozavam em nossas vidas e surgem - principalmente como “desculpa” que damos a nós mesmos - os “compromissos”.

Uns dizem que têm de trabalhar muito; outros, que adorariam escrever um romance, mas não tem tempo, porque tem o “dia cheio”; outros, ainda, que adorariam pintar, mas estão com um problema no olho esquerdo. As explicações são as mais variadas e todas, sem exceção, não passam de desculpas para justificar o fato de que não realizamos desejos mais profundos.

Pense, por exemplo, em Júlio César. Você sabia que Júlio César escreveu seus textos numa tenda de campanha, à noite, enquanto todo o Exército Romano dormia, e que no dia seguinte, bem cedo, estava pronto para voltar ao combate?
Você sabia que Händel escreveu suas melhores partituras depois de ter sido desenganado pelos médicos?
E que Beethoven continuou compondo música mesmo depois de estar complemente surdo? Pense, em Aníbal e Lorde Nelson: os dois grandes generais, e os dois cegos de um olho. Francis Joseph Campbell, também cego, foi um dos maiores matemáticos que o mundo conheceu, além de músico.
E no campo do poker Brazuca, pense no C.K que quando iniciou seu jogo tinha 800 pssoas on-line... Pense no Aakkari que chegou a fazer um bank roll de $100 nas mesas Shastas do Everest...

Mas “gente como a gente” é diferente: Surge uma pequena dificuldade e começa: “Ah, não vou conseguir. Jamais serei capaz de fazer o que quero fazer...”
Pense no Robson Crusoé, Daniel Defoe: escreveu seu romance na prisão. (...) Lutero traduziu a Bíblia durante o tempo em que permaneceu no Castelo de Wartburg. (...)
Aí, vem você e suspira: “Sim, tudo bem, mas eu tenho de trabalhar”.
Ora... você já viu quantas páginas tem o livro... E o vento levou? Pois fique sabendo que Margaret Mitchell escreveu todas aquelas centenas de páginas ao mesmo tempo que trabalhava, em horário integral, como jornalista.
Será que você é daqueles que acha que um pequeno defeito no dedo indicador da mão esquerda, o impede de esculpir as estátuas de seus sonhos? Se é, fique sabendo que Lorde Cavanaugh, membro do Parlamento inglês, não tinha nem braços, nem pernas e elegeu-se sem precisar da ajuda de ninguém.
Ou pense em Shakespeare, que jamais freqüentou uma escola, que aprendeu, sozinho a ler e escrever e, ainda assim, tornou-se um dos maiores dramaturgos e poetas de todos os tempos.
Agora, então, pense novamente nas ambições e nos sonhos que carrega escondidos em seu coração. E pense novamente, também na desculpa que tem usado, para não realizá-los. Descubra que não há razões, nem explicações reais ou válidas: que são apenas desculpas.Pois deixe de lado as desculpas esfarrapadas e trate de começar a dar vazão ao seu desejo de criar, por meio de uma autêntica atividade criativa.
Lembre-se:
Você é a única pessoa capaz de impedir o seu próprio progresso pessoal.